Barman e psicólogos de plantão. Profissionais dos drinques acumulam funções e, além de servirem bebidas com manobras ‘radicais’ também dão conselhos ...
Fábio França
São José dos Campos
São José dos Campos
Na semana em que se comemorou o Dia do Barman (na última terça, dia 4), os profissionais do ramo entraram em evidência por diversos fatores.
Além dos drinques mais pedidos e das manobras mais radicais com a s garrafas, a classe ficou em foco por não ter a profissão regulamentada pelo Ministério do Trabalho (que lista 63 profissões como reconhecidas oficialmente no país, entre elas, até mesmo peão de rodeio).
Na prática, a profissão acaba seguindo os passos da famosa esponja de aço, e desempenha mil e uma utilidades.
“Somos um pouco psicólogos da noite também. Somos ouvintes, damos conselhos, sugerimos a melhor forma de abordar a garota, selamos apostas e às vezes somos até taxistas”, revela Fernando Selmer, que junto com o irmão Fábio, criou há oito anos a primeira empresa de Bartender do Vale, a Bartender's Beat Co.
“A gente acaba virando amigo do convidado. Já aconteceu de um convidado ficar até a festa acabar e termos que levar ele para a casa dele”.
Outro caso que entrou para a história da empresa foi durante um casamento. “A garota bebeu um pouco a mais e achou que o nosso bartender era o namorado dela, que não estava na festa e queria de todo jeito levar ele pra casa dela".
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